Novo salário mínimo é divulgado no Jornal Nacional
A maioria dos trabalhadores brasileiros recebem um salário mínimo. Hoje, o piso salarial é de R$ 1.320 e tanto os funcionários de carteira assinada, quanto uma parcela de beneficiários do INSS recebem esse valor.
Mas, um novo salário mínimo já foi discutido pelo governo federal e aprovado. Para quem não sabe, todos os anos ocorre reajuste desse valor e conforme informações do G1, portal da Globo, o presidente Lula, afirmou que todo o aumento seria com valorização real, ou seja, acima da inflação.

Pois bem, conforme informações de Renata Vasconcellos, durante o Jornal Nacional, em 31 de agosto, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), anunciou a proposta do governo para o salário mínimo em 2024, estabelecendo-o em R$ 1.421.
Além disso, ela ainda destacou que em 2024, o governo vai gastar somente o que arrecadar. O que isso quer dizer? Que ao final do ano que vem, o deficit de gastos deve ser zero, e o órgão vai precisar bancar todos as estruturas do país (saúde, educação, programas sociais, infraestrutura), sem passar o teto de arrecadamento.
“O governo promete gastar só o que arrecadar e para isso, depende de receitas extras de Rr 168 bilhões de reais”, disse a reportagem do JN. Simone Tebet garantiu que é possível cumprir a meta.
ENTENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO
Caso aprovado, o valor deve começar a ser pago apenas no próximo ano. Este valor representa um aumento de R$ 101 em relação ao piso atual, que é de R$ 1.320. E beneficiários do INSS, assim como trabalhadores de carteira assinada, passariam a receber o novo valor.

A proposta de aumento corresponde a um acréscimo de 7,7% no salário mínimo em relação ao início de 2023, quando o piso nacional era de R$ 1.302. Vale ressaltar que esse valor foi modificado em maio do mesmo ano através de uma medida provisória enviada pelo governo federal.
QUEM MAIS PODE SER IMPACTADO COM O AUMENTO DO SALÁRIO?
É válido destacar que o reajuste do salário mínimo não afeta apenas os trabalhadores, mas também diversas despesas públicas federais, como aposentadorias, pensões e o Bolsa Família.
O salário mínimo serve como base para o cálculo desses pagamentos, o que torna a medida ainda mais relevante para a população de baixa renda.
De acordo com o Tesouro Nacional, em 2022, a Previdência Social correspondeu a 53% dos gastos relacionados a bens e serviços quando comparado a outras funções, como saúde, educação e despesas dos demais Poderes.
Portanto, o reajuste do salário mínimo tem um impacto significativo nos gastos do governo e deve ser levado em consideração para garantir a sustentabilidade desses programas sociais.

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